domingo, 24 de janeiro de 2010

0002 - Elvis Presley (1956) - Elvis Presley

Elvis Aaron Presley, como ator, um excelente cantor. Filho de pai escocês e dono de um timbre inigualável, começou a fazer sucesso em meados da década de 50. Mais do que concreto e merecido o apelido de "O Rei do Rock". Não só pelo jeito ousado de seus "passinhos" e presença de palco, mas por sua música estar bem a frente de sua época. É compreensível rever em vídeos antigos o desempenho do "The Pelvis", e ver aquelas mulheres loucas gritando, desmaiando e agarrando-o quando possível.

O álbum Elvis Presley, de 1956, foi escolhido no livro provavelmente por ser um marco inicial da carreira de um grande astro, porém está longe de ser considerado um dos melhores. A qualidade deste disco está bem dividida. Contém algumas músicas clássicas ao melhor estilo dançante do Mr. Presley e algumas gravações que chegam a ser medíocres perto de seus sucessos. Visilvelemente um "enche-linguiça" para que pudessem lançar álbum.

Capa do disco com a foto clássica do Elvis soltando a voz.
Segue link para download:
http://nobrasil.org/0002-elvis-presley-elvis-presley/


Dica: Lembra daqueles fins de festa lá pelas tantas da manhã e todo mundo mamado soltando o bailado? Exatamente, nessas horas o DJ, coitado, já não tem muitas opções e começam a lançar músicas do arco da velha. Então vai aí uma sequência boa para bêbados de plantão, "fazer um filme" com as tiazinhas: "Blue suede shoe", "I got a woman (apesar de eu gostar mais da versão do Ray Charles)", "One-sided love affair" e  "Tutti frutti".

Em tempo 1: Elvis era mangueirense?

Em tempo 2: O que é aquele cara atrás na capa? Infelizmente naquela época o Photoshop estava longe de ser inventado.

É isso, até semana que vem com mais duas críticas.
 

0001 - In the wee small hours (1955) - Frank Sinatra

Francis Albert Sinatra, filho de imigrantes italianos e dono dos olhos azuis mais sedutores do cenário artístico norte-americano, não nos deixou apenas músicas clássicas como "Strangers in the night", "My way" ou "The girl from Ipanema", a última ao lado de nosso eterno maestro Tom Jobim.
 
In the wee small hours, de 1955, foi uma grata surpresa para mim. Um álbum no estilo conceitual, onde todas as músicas formam uma história única, uma história de dor, separação e arrependimento, escrita logo após o término do romance entre Frank e atriz Ava Gardner. Melancólico e triste, Sinatra, abusa de sua voz macia e aveludada, tornando as músicas simplemente maravilhosas.
 
A melhor música do disco, na minha modesta opinião é a primeira, "In the wee small hours", demonstrando todo seu sofrimento em poucas palavras:
In the wee small hours of the morning
That's the time you miss him most of all

Para baixar o álbum, utilize este link:

 
Dica: Utilize-o como set list obrigatório ao próximo jantar a luz de velas, mas certifique-se que a candidata não entenda muito de inglês, pois certamente irá transparecer uma certa dor de cotovelo ou então use o argumento que a harmonia é bonita e propícia para o momento. rsss!
 
Fico por aqui, e aguardem a crítica sobre o primeiro álbum do Elvis.
 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

0000 - Ponto de partida

E aí pessoal? Tudo bem? Bem-vindos ao Projeto Jukebox.
É com grande satisfação que inicio mais esta missão. Percorrer durante 10 anos, uma variedade de álbuns, do quais alguns ou a maioria sequer ouvi falar. Cansado da rotina, das mesmas músicas e do estilo de álbuns mais atuais, resolvi mergulhar de cabeça neste vasto mundo desconhecido e inexplorado. Descobrir raridades e músicas preciosas é o que mais me motiva. Como será prazeroso ouvir um cantor e falar: 
Como é possível esta obra-prima não tocar mais? 
Como é que nunca ouvi isto antes?
 
Vou ser breve, objetivo e informal nos meus “posts”. Vou ficar extremamente enaltecido com cada opinião de vocês, mesmo sendo contrária. O importante mesmo será o conhecimento gerado pela troca de idéias e experiências.
 
No próximo domingo, vou escrever uma crítica sobre os dois primeiros álbuns listados no livro, que para minha agradável surpresa, adivinhem: nada mais, nada menos que Frank Sinatra e Elvis Presley. Excelente começo, não? Mas como nem tudo são flores, o terceiro álbum promete um show de horror, e posso afirmar que ouvirei muita coisa ruim pela frente. Faz parte da jornada e como gosto não se discute, apenas se lamenta, vamos em frente.

Quem se interessar em baixar os discos em mp3, segue link:  
http://nobrasil.org/1001-discos-para-ouvir-antes-de-morrer/ 

Um grande abraço,
Diego.