quinta-feira, 29 de julho de 2010

0013 - Kenya (1957) - Machito

Francisco Raúl Gutiérrez Grillo ou Machito, filho de manufatureiros de charutos, nasceu em Havana, Cuba. Reponsável por dois grandes feitos: Introduzir arranjos de Jazz americano na música cubana e inigualável tocador de "maracas". É meu amigo, maracas! Eu não sabia que era um instrumento tão importante assim, aliás, para um "chocalho incrementado", deve ter gasto horas de estudo.

Kenya, pelo seu nome, album lançado em 1957, não poderia ter algo diferente de ritmos cubanos/africanos e pitadas de Jazz. Este disco definitivamente foi lançado para ser trilha sonora do James Bond. É incrível como me lembra cenas de perseguições. Ouça e comprove!

Link e capa bizarra:
http://nobrasil.org/0013-machito-kenya/


A dica da vez será mostrar o que é uma "maraca" e que se comprada e levada para um pagodinho, você vai tirar onda.



Boas maracadas por ai!

domingo, 25 de julho de 2010

0012 - Birth Of The Cool (1957) - Miles Davis

Miles Dewey Davis Jr, natural de Santa Monica, Califórnia, foi um dos mais famosos e influentes músicos do Jazz norte-americano. Esta figura caricata, como compositor e trompetista, teve sua carreira marcada entre os anos 50 e 90. Esteve na vanguarda de quase todos os desenvolvimentos e ramicações do Jazz.

Birth Of The Cool, gravado em 49, teve seu lugar de destaque por influenciar todos os demais álbuns seguintes do estilo "Cool Jazz". Foi considerado uma renovação para época pela quantidade de instrumentos diferentes utilizados.

Eu ouço esse disco e tenho a ligeira impressão de ouvir o sexteto do Jô Soares, e o melhor, sem os batuques horrorosos do Gordo. Eu não gosto de falar sobre Jazz, não gosto de falar de albuns que não tenham voz, portanto não vou me estender.

Capa e Link para download do álbum:
http://nobrasil.org/0012-miles-davis-birth-of-the-cool/


Dica: Se você quiser colocar uma trilha sonora em vídeos antigos preto e branco, este é o disco. Difícil será alguém querer fazer isto.

Chega!

quarta-feira, 17 de março de 2010

0011 - Palo Congo (1957) - Sabu

Louis "Sabu" Martinez, famoso percusionista do gênero chamado Latin Jazz.

Palo Congo, é um álbum um tanto quanto diferente. Se eu tivesse ouvido sem saber o estilo, jamais arriscaria que fosse algo relacionado ao Jazz. O que têm de instrumentos de sopro nas músicas de Jazz mais convencionais, este abusa do batuque. Tambores e, acredite, gritos de Tarzam para todos os gostos. Cômico!

Por enquanto, entre os discos anteriores de Jazz ouvidos e este, fico com Sabuzão. Mas está ruim ainda...

Segue capa e link para download:
http://nobrasil.org/0011-sabu-palo-congo/


Dica: Se você quiser sentar em roda, e fumar um charuto de qualidade as margens Acapulco, este é o disco! rs!

Em tempo: Ótimo para percusionistas.

Em tempo 2: Algumas passagens deste álbum lembra um terreiro... uhh hummmmm !!!! Batucada, repetitivo e mulheres no back vocal.

See ya!

quinta-feira, 4 de março de 2010

0010 - Brilliant Corners (1957) - Thelonious Monk

Thelonious Sphere Monk, foi mais um pianista e compositor americano. Considerado um dos mais importantes músicos da época.

Monk tinha um estilo único de improvisação e foi considerado por muitos como o fundador do estilo bebop, uma das correntes mais influentes do Jazz.

Link e capa:
http://nobrasil.org/0010-thelonious-monk-brilliant-corners/


Dica: Se você quiser torturar alguém, baixe este álbum, incrivelmente interminável...

Em tempo 1: Fizeram uma maracutaia com espelhos ou são dublês na capa? rs!

um abraço do seu amigo amuado,
Diego.
 

0009 - The Atomic Mr. Basie (1957) - Count Basie

William "Count" Basie, foi um pianista e compositor de Jazz. Da mesma época que os grandes mestres da Swing Era como Benny Goodman, Duke Ellington, Lester Young e Billie Holliday.

Posso afirmar uma coisa. Continua ruim, mas já melhorou desde o último álbum ouvido do Duke Ellington (0006). Consegui ouvir um pouco mais, mas até agora, não tem nada que me prenda a este estilo musical. Acho que foi um dos motivos que fiquei um tempo relativamente maior sem postar.

Segue capa e link:

http://nobrasil.org/0009-count-basie-the-atomic-mr-basie/


Sem mais e sem animação.
 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

0008 - The "Chirping" Crickets (1957) - The Crickets

The Crickets carrega este nome por causa de um inseto, que insistentemente, pertubava os ensaios desta banda norte-americana. "Os Grilos", em português, juntamente com seu compositor e vocalista, Buddy Holly, marcaram época. Este grupo mais tarde veio influenciar grupos como Rolling Stones, The Doors e até mesmo os Beatles. Há quem diga, que o nome The Beatles, "Os Besouros", foi uma homenagem aos The Crickets.

Impossível não citar este álbum The Chirping Crickets, quando se fala da evolução do Rock. Disco totalmente fora dos padrões para época. Um pouco comportado, mas totalmente inovador. Excelentes músicas como "Oh, Boy!", "That'll be a day" e "I'm looking for someone to love".

Link e capa:
http://nobrasil.org/0008-the-crickets-the-chirping-crickets/


Dica: Festinha temática dos anos 50? Este álbum entra fácil na playlist.

Em tempo 1: Agora estou começando a entender a evolução do Rock da década de 50: Elvis > The Crickets > The Beatles.. Será?

Em tempo 2: Rock de terno vagabundo e óculos de grau? A única coisa que presta nesta capa são as guitarras.. rs!

Em tempo 3: Olha o topete do animal atrás da guitarra acústica. Parece aqueles famosos tubos de Pipeline!
 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

0007 - Songs For Swingin' Lovers! (1956) - Frank Sinatra

Primeiro repeteco! Frank Sinatra, escala o fundo do poço e parte para quarto álbum. Simplesmente fantástico! Que voz desse sujeito...

Prova disso é a primeira música: "You make me feel so young".

É normal vermos algumas músicas com nomes grandes, mas o disco Songs For Swingin' Lovers, assim como o próprio nome, abusou! O nome das músicas parecem mais refrões inteiros. rs! Mas este detalhe, não é nada! Esta preciosidade reúne o melhor da voz do nosso amigo, instrumentos de sopro com um swing cadenciado incrível. Definitivamente, é a redenção, com letras românticas e bem mais animadas que o primeiro álbum (0001) comentado.

Para baixar o álbum, utilize este link:
http://nobrasil.org/0007-frank-sinatra-songs-for-swingin%C2%B4-lovers/


Dica: Excelente presente para ver seus pais ou avós dançarem juntinhos, ou então ouvirem de mãos dadas no sofá! rs!

Em tempo: Gostei muito das músicas "Pennies From Heaven" e "I've Got You Under My Skin".

Abraços,
 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

0006 - Ellington At Newport (1956) - Duke Ellington

Edward Kennedy "Duke" Ellington, compositor e pianista, foi considerado pelos críticos como uma das maiores influências de todos os tempos no Jazz.

Curiosamente, Ellington At Newport, como escrito no livro 1001 discos, não foi gravado em Newport. Os executivos da Columbia perceberam que as gravações deste festival ficaram ruins e mandaram Ellington para um estúdio em Nova York. Por incrível que pareça, este álbum, o de maior sucesso da carreira, foi uma colcha de retalhos de registros ao vivo e com direito a aplausos gravados. Ficou podre, mas o que importa é vender, certo? Errado...

Capa e link para o disco:
http://nobrasil.org/0006-duke-ellington-ellington-at-newport/


Sem dúvidas! Para quem gosta de um Jazz clássico, um prato cheio. Eu achei uma bela de uma bosta... Vou ser sincero. Ouvi partes e pulava quando enchia o saco.

Não tem dica hoje. Este "álbum" me deixou de mau humor. Vida que segue!
 

0005 - This is Fats (1956) - Fats Domino

Antoine Dominique "Fats" Domino, é um dos mais importantes compositores de todos os tempos se tratando de "Rhythm and Blues" (R&B). O estilo dele veio influenciar o ritmo Ska (1950), de origem Jamaicana e precursora do Reggae (1960). Anos mais tarde, John Lennon e Sir Paul McCartney gravaram músicas dele.

This is Fats, é um álbum bem linear. No mesmo estilo blues, com um piano marcante tocado pelo próprio, e pouca variação. Com uma levada tinhosa e envolvente, algumas músicas são interessantes. Destaco a sequência das 4 primeiras músicas: "Blueberry hill", "What's the reason", "Blue monday" e "So long". Esta última, com um solo muito bonito de Saxfone do meio para o final. E não foi porque eu só ouvi estas quatro músicas, rs! É porque o restante não me chamou a atenção em nenhum aspecto.

Segue a capa e link do nosso amigo simpático:
http://nobrasil.org/0005-fats-domino-this-is-fats/


Dica: Quando quiser curtir pensamentos nostálgicos e, em preto e branco, ouça a parte inicial desse disco. Será uma excelente trilha sonora e com certeza vai te inspirar.. rs!

Em tempo: Eu não sei o que é pior. Se o recorte da mãozinha no piano ou "Fats" escrito na versão M&M.

Nada além.
 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

0004 - The Wildest! (1956) - Louis Prima

O cantor e trompetista ítalo-americano Louis Prima, conhecido como o Rei dos Swingers (Swing Era, 1930-40), ficou marcado pela belíssima inovação na mistura entre o rock n' roll antigo, jump blues e jazz.

A primeira sensação que tive ao ouvir The Wildest!, foi o bom humor e a disposição de Louis Prima ao cantar. Isto de alguma forma me contagiou. Retiro 3 músicas que gostei logo na primeira vez que ouvi. São elas: "Just a gigolo-I ain't got nobody", "When it's sleepy time down south" e "Jump, jive, an' wail". Sem contar também a famosa e instrumental "Night Train". Este disco teve a presença de Keely Smith, cantora, quarta esposa de Prima, e o Sam Butera, saxofonista e líder de sua "big-band".

Segue o link e a simpática capa:
http://nobrasil.org/0004-louis-prima-the-wildest/



Dica: Presença certa deste álbum, ou parte dele, como som ambiente nas tardes de jogatina entre amigos em algum lugar aberto. De preferência no inverno e acompanhado de um bom whisky 12 anos.

Em tempo: Era mania na época colocar capas com a foto do artista com o bocão aberto? Páreo duro por enquanto entre Prima e Elvis. rs!

Sem mais por hoje!
 

0003 - Tragic Songs of Life (1956) - The Louvin Brothers

Ira Lonnie Loudermilk e Charlie Elzer Loudermilk, mais conhecidos como Ira e Charlie Louvin, ajudaram a popularizar o estilo "Country Music". O Ira, "fanfa beberrão", morreu em um acidente de carro e o outro, certinho, Charlie, viveu até demais.

Tragic Songs of Life, como o próprio nome sugere, traz letras de tragédias amorosas e desgraça. Reparei que neste álbum que as músicas são muito fechadas e retraídas, dando todo um clima bucólico. Para falar a verdade, este estilo não passa nem perto da minha preferência. Foi complicadíssimo ouvir este disco e prestar atenção. Sinceramente achei muito ruim. Músicas chatas e repetitivas. As vezes, trocava de faixa e eu não percebia. Mais uma vez, o livro dos "1001 discos..." não levou em consideração apenas os bons discos, mas o que marcaram época de alguma forma.

Segue link e capa do disco para download, chata como eles:
http://nobrasil.org/0003-the-louvin-brothers-tragic-songs-of-life/

 

Dica: Não percam o tempo de vocês ouvindo este álbum, a não ser que queiram saber os primeiros passos da country music tradicional e que permanece viva há mais de 50 anos. Não que eu seja preconceituoso, de forma alguma, para frente vou falar de alguns álbuns do mesmo estilo que são, acreditem, bons para ouvir.

Em tempo: Este álbum não toca nem em restaurantes de segunda em festas de rodeios.

Até a próxima!
 

domingo, 24 de janeiro de 2010

0002 - Elvis Presley (1956) - Elvis Presley

Elvis Aaron Presley, como ator, um excelente cantor. Filho de pai escocês e dono de um timbre inigualável, começou a fazer sucesso em meados da década de 50. Mais do que concreto e merecido o apelido de "O Rei do Rock". Não só pelo jeito ousado de seus "passinhos" e presença de palco, mas por sua música estar bem a frente de sua época. É compreensível rever em vídeos antigos o desempenho do "The Pelvis", e ver aquelas mulheres loucas gritando, desmaiando e agarrando-o quando possível.

O álbum Elvis Presley, de 1956, foi escolhido no livro provavelmente por ser um marco inicial da carreira de um grande astro, porém está longe de ser considerado um dos melhores. A qualidade deste disco está bem dividida. Contém algumas músicas clássicas ao melhor estilo dançante do Mr. Presley e algumas gravações que chegam a ser medíocres perto de seus sucessos. Visilvelemente um "enche-linguiça" para que pudessem lançar álbum.

Capa do disco com a foto clássica do Elvis soltando a voz.
Segue link para download:
http://nobrasil.org/0002-elvis-presley-elvis-presley/


Dica: Lembra daqueles fins de festa lá pelas tantas da manhã e todo mundo mamado soltando o bailado? Exatamente, nessas horas o DJ, coitado, já não tem muitas opções e começam a lançar músicas do arco da velha. Então vai aí uma sequência boa para bêbados de plantão, "fazer um filme" com as tiazinhas: "Blue suede shoe", "I got a woman (apesar de eu gostar mais da versão do Ray Charles)", "One-sided love affair" e  "Tutti frutti".

Em tempo 1: Elvis era mangueirense?

Em tempo 2: O que é aquele cara atrás na capa? Infelizmente naquela época o Photoshop estava longe de ser inventado.

É isso, até semana que vem com mais duas críticas.
 

0001 - In the wee small hours (1955) - Frank Sinatra

Francis Albert Sinatra, filho de imigrantes italianos e dono dos olhos azuis mais sedutores do cenário artístico norte-americano, não nos deixou apenas músicas clássicas como "Strangers in the night", "My way" ou "The girl from Ipanema", a última ao lado de nosso eterno maestro Tom Jobim.
 
In the wee small hours, de 1955, foi uma grata surpresa para mim. Um álbum no estilo conceitual, onde todas as músicas formam uma história única, uma história de dor, separação e arrependimento, escrita logo após o término do romance entre Frank e atriz Ava Gardner. Melancólico e triste, Sinatra, abusa de sua voz macia e aveludada, tornando as músicas simplemente maravilhosas.
 
A melhor música do disco, na minha modesta opinião é a primeira, "In the wee small hours", demonstrando todo seu sofrimento em poucas palavras:
In the wee small hours of the morning
That's the time you miss him most of all

Para baixar o álbum, utilize este link:

 
Dica: Utilize-o como set list obrigatório ao próximo jantar a luz de velas, mas certifique-se que a candidata não entenda muito de inglês, pois certamente irá transparecer uma certa dor de cotovelo ou então use o argumento que a harmonia é bonita e propícia para o momento. rsss!
 
Fico por aqui, e aguardem a crítica sobre o primeiro álbum do Elvis.
 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

0000 - Ponto de partida

E aí pessoal? Tudo bem? Bem-vindos ao Projeto Jukebox.
É com grande satisfação que inicio mais esta missão. Percorrer durante 10 anos, uma variedade de álbuns, do quais alguns ou a maioria sequer ouvi falar. Cansado da rotina, das mesmas músicas e do estilo de álbuns mais atuais, resolvi mergulhar de cabeça neste vasto mundo desconhecido e inexplorado. Descobrir raridades e músicas preciosas é o que mais me motiva. Como será prazeroso ouvir um cantor e falar: 
Como é possível esta obra-prima não tocar mais? 
Como é que nunca ouvi isto antes?
 
Vou ser breve, objetivo e informal nos meus “posts”. Vou ficar extremamente enaltecido com cada opinião de vocês, mesmo sendo contrária. O importante mesmo será o conhecimento gerado pela troca de idéias e experiências.
 
No próximo domingo, vou escrever uma crítica sobre os dois primeiros álbuns listados no livro, que para minha agradável surpresa, adivinhem: nada mais, nada menos que Frank Sinatra e Elvis Presley. Excelente começo, não? Mas como nem tudo são flores, o terceiro álbum promete um show de horror, e posso afirmar que ouvirei muita coisa ruim pela frente. Faz parte da jornada e como gosto não se discute, apenas se lamenta, vamos em frente.

Quem se interessar em baixar os discos em mp3, segue link:  
http://nobrasil.org/1001-discos-para-ouvir-antes-de-morrer/ 

Um grande abraço,
Diego.